segunda-feira, 6 de junho de 2011

MODELO AGRO-EXPORTADOR BRASILEIRO

MODELO AGRO-EXPORTADOR BRASILEIRO




È de fundamental importância o planejamento e estratégia do modelo agro-exportador brasileiro, que envolve tanto o produtor de pequeno, médio e grande negócio. Em 2007 o Brasil com produção da ordem de 91,0 milhões de toneladas/ano, os Grãos Soja, Milho, Arroz, Trigo, Feijão e Cevada são largamente utilizados para o atendimento da demanda interna de sua população de mais de 168 milhões de habitantes e, ainda, tem destinado seus excedentes à alimentação dos seus rebanhos pecuários e à exportação. Estes produtos, Café, Açúcar, Suco de Laranja e os derivados da Soja (farelo de soja e óleo), são os principais produtos de Exportação agrícolas do Brasil e representam hoje, para sua balança comercial, mais de 10,5 bilhões de dólares/ano.
A produção agrícola brasileira, de uma maneira geral, é competitiva em relação aos demais países, sendo ainda um dos poucos países do mundo com grande capacidade de expansão de área física para a produção agropecuária. Além disso, o Brasil, a partir do início dos anos 90, passou por um forte processo unilateral de liberalização comercial, o qual foi aprofundado com a implementação do MERCOSUL, além de uma redução significativa da intervenção do estado nos mercados, em particular nos mercados agrícolas. Em decorrência, pode-se inferir que o Brasil é favorecido com o aprofundamento do processo de liberalização dos mercados agropecuários. Todavia, tal fato não impede que o país deverá continuar importando produtos agrícolas por diferentes razões, tais como, problemas de competitividade em alguns produtos, estratégias setoriais, logísticas, produtos regionais diferenciados, etc. Assim sendo, não se pode perder de vista o entendimento de que o comércio é uma via de mão dupla.
A exportação tem considerável impacto estrutural nas contas públicas, o que permite ao Governo dar continuidade às políticas de redução da pobreza. Além dessas considerações, a venda de produtos agrícolas tem reflexos diretos na promoção de investimentos no campo, na geração de renda e emprego rurais em bases sustentáveis. Os progressos não são mais significativos porque o potencial agro-exportador do Brasil está sujeito aos constrangimentos do aparato protecionista internacional.
O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2007/2008 dá continuidade ao compromisso do Governo de apoiar o setor agropecuário no cumprimento de suas funções tradicionais de abastecimento do mercado interno, expansão das exportações e geração de emprego, rendas, divisas e energia. Nesse sentido, apresenta uma sinalização segura quanto ao direcionamento da política agrícola para o próximo ano-safra e define os principais objetivos a serem alcançados: redução dos custos dos financiamentos agrícolas; fortalecimento da média agricultura; redução da probabilidade de ocorrência de situações de crise que levem a intervenções pontuais e casuísticas do Governo; estabilidade da renda agrícola e das normas gerais dos instrumentos de Política Agrícola.

Contudo o que foi exposto, podemos define a economia brasileira em um estado “estável-crescente”, nos últimos anos o comércio das exportações cresceu de uma forma global, houve contratos agrícolas brasileiros com a Europa e os Estados Unidos, somos atualmente um dos primeiros na área da exportação, as políticas fiscais estão favorecendo, o ministro da Fazenda recentemente em Março de 2008 diminuiu os impostos alfandegários nas exportações, somos um país com uma vasta terra expansível, precisamos de planos de curto e longo prazo para uma economia com um superávit inigualável.