quarta-feira, 31 de agosto de 2011

15 ERROS DO PRIMEIRO NEGÓCIO

"O brasileiro é um empreendedor, mas por falta de experiência e orientação comete erros que acabam transformando sonhos em pesadelos. Vamos então conhecer alguns dos motivos que levam ao fechamento de empresas?


1) PROFISSIONALISMO TARDIO
A história é sempre a mesma: ao dividir com parentes e amigos a sua idéia de montar o negócio, ela é recebida com entusiasmo e euforia. O clima é de festa. Mas o começo ancorado na empolgação (na sua e na dos outros) geralmente deixa como seqüela o profissionalismo tardio.


2) SÍNDROME DO "EU TAMBÉM"
"Se todo mundo está fazendo, deve ser lucrativo. Então, por que não fazer também?" Esse é o raciocínio clássico que origina os chamados "negócios de moda". Basta olhar ao redor e perceber que se multiplicaram as clínicas de estética, por exemplo, para ter certeza de que aquele é o negócio do futuro.


3) HORROR A FINANÇAS
O empresário adora a idéia que teve, mas detesta cuidar da parte financeira. Tem horror, por exemplo, a se dedicar a manutenção de registros contábeis. Pode contratar alguém para faze-lo, mas mantém o desinteresse pelo tema. A médio prazo, as conseqüências são o descontrole e o prejuízo por má-formação de preços.


4) FALTA DE PLANEJAMENTO
Acreditar que "tudo vai dar certo", mas não traçar os passos necessários para chegar ao sucesso almejado. Esse é o erro mais comum dos marinheiros de primeira viagem, segundo apontam os especialistas. Contaminados por uma espécie de "otimismo cego", os empreendedores tendem a queimar etapas imprescindíveis, como a da elaboração do Plano de Negócio.


5) SUBESTIMAR O EMPENHO NECESSÁRIO
Ser dono de um negócio passa longe de poder trabalhar apenas quando se quer. Entretanto, muitas pessoas costumam unir suas idéias em seus pensamentos e sonham com o dia em que finalmente serão "o próprio patrão".. Dessa forma, vêem equivocadamente o empreendimento com uma conotação de mais liberdade e de menos obrigações. Um negócio requer muito esforço na fase inicial. Principalmente para o pequeno empresário, que deve se dedicar totalmente á empresa na fase de lançamento.


6) DESCONHECIMENTO DO MERCADO
É um erro diretamente atrelado ao da falta de planejamento. Ansioso por achar que vai se dar muito bem, o iniciante não pesquisa o terreno. Ignora a concorrência e segue certo de que só ele terá aquele produto ou serviço e que a demanda será grandiosa.


7) PONTO ERRADO
Um restaurante com cardápio extremamente inovador instalado em local de difícil acesso e sem estacionamento. O caso exemplifica o quanto a escolha errada do ponto comercial pode comprometer a viabilidade da empresa. E o que é pior: é possível ficar "preso" àquele endereço até que seja cumprido o prazo previsto no contrato de locação.
Deve-se observar infra-estrutura, facilidade acesso e estacionamento, proximidade com o público-alvo e custo do aluguel.


8) GOSTAR, MAS NÃO SABER FAZER
Confundir o que gosta com o que sabe fazer é um deslize comum entre os principiantes. É aquela velha história de adorar comida japonesa e achar que por isso vai ser dono de um ótimo "delivery" de sushis. Ou que é capaz de emplacar uma livraria por ser aficionado por leitura desde o nível médio. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Em vez de hobbies, vale aproveitar a própria bagagem técnica e tentar transformar isso em diferencial de mercado.


9) ROTATIVIDADE DE COLABORADORES
A regra do mercado é "enxugar quadros" sempre que as coisas sinalizam não irem bem. Cerca de 80% das micro e pequenas empresas brasileiras são de comércio e de serviços. Nelas, o colaborador tem um papel muito importante. São os vendedores que alavacam as vendas, são eles quem traz os lucros.


10) CONCEITO EM ABERTO
Aqui, o erro é começar o negócio sem saber exatamente o que ele é. Ou seja, deixar para construir o conceito ao longo da operação. Um teste é responder à pergunta 'O que é o seu negócio?'. Quem leva mais de um minuto para explicar não sabe direito o que faz.


11) CONTENÇÃO DE CUSTOS EXAGERADA
Num tempo em que "conter custos" virou palavra de ordem para uma gestão de sucesso, economizar é bom, mas é preciso ser criterioso na hora de escolher o que precisa ser cortado. A idéia é que a economia excessiva pode comprometer fatores prioritários, como a qualidade do produto. E, conseqüentemente, lançar a empresa numa situação de risco.


12) BARATEAR PARA MANTER CLIENTELA
Foi o tempo em que o produto ou serviço barato era sinônimo de clientela fiel. Não adianta mais acreditar que o preço baixo vai funcionar por si só como âncora da empresa. Fatores como concorrência internacional e exigência por parte dos consumidores contribuem para minar a estratégia considerada "certa" há algumas décadas. Valor agregado é o conceito que resume a tendência e segundo a qual o cliente não paga só pelo que comprou, mas pelos benefícios implícitos na marca. Para ter preço menor que a concorrência, é preciso oferecer algo a menos que ela.. Pode, por exemplo, ser menos divulgação ou menos qualidade. Essa escolha reduz as chances de sobrevivência em longo prazo. Isso porque o cliente não é fiel. Quando o preço subir, ele pára de comprar.


13) AUSÊNCIA DE INDICADORES
Desconhecer o que as pessoas pensam sobre o projeto é outra falha bastante comum entre os que estão começando. Entretanto, o problema se torna mais grave, na opinião dos especialistas, quando o modelo de gestão leva igualmente a ignorar o grau de satisfação da potencial clientela.


14) SUBESTIMAR O TEMPO DE RETORNO
Nem sempre o negócio começa a dar lucro no prazo originalmente previsto. A extensão do tempo de retorno acaba-se tornando uma das maiores fontes de estresse e de desânimo para o empreendedor estreante.


15) MISTURAR PESSOAS FÍSICA E JURÍDICA
É quando o empresário e o cidadão que comanda a empresa começam a se fundir involuntariamente. A mistura abrange desde a parcialidade na contratação de funcionários (optando, por exemplo, por empregar parentes) até a utilização de recursos próprios para financiar a iniciativa.